quinta-feira, 29 de março de 2012
Coruja suindara
ORDEM
Strigiformes
FAMÍLIA
Tytonidae
NOME POPULAR
Coruja-da-igreja, Suindara
NOME EM INGLÊS
Barn owl
NOME CIENTÍFICO
Tyto alba
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Todo Brasil, América do Sul até Terra do fogo.
HABITAT
Grutas, meio urbano e árvores, áreas cultivadas.
HÁBITOS ALIMENTARES
Pequenos vertebrados (roedores, marsupiais, morcegos, anfíbios, répteis e pequenas aves.
REPRODUÇÃO
30 a 40 dias de incubação, 3 a 4 ovos brancos, postos no substrato ou sobre uma camada de pelotas de regurgitação desfiada. Os jovens abandonam o ninho com 9 a 12 semanas de vida.
PERÍODO DE VIDA
Em cativeiro podem viver aproximadamente 20 anos.
Poucos animais predadores se aproximaram do homem desde que este começou a se organizar em sociedades como fez a coruja-de-igreja ou Suindara (Tyto alba). Até um de seus nomes populares refere-se a uma de suas características: fazer seus ninhos no alto de construções humanas, onde pode ter paz e ficar perto do homem.
Na verdade, a suindara não quer estar perto do homem, a quem respeita e prefere fugir quando se aproxima, mas sim de outro animal que gosta do convívio com ele: o rato. Com o advento da agricultura e da estocagem de alimentos, o ser humano atraiu este animal para perto de si, e suas construções, esgotos e poluição permitiram a ele manter-se como sinantrópico (animal sinantrópico é aquele que se aproveita da convivência com o homem mas de forma indesejada).
Ainda bem que a suindara se alimenta de destes transmissores de doenças e destruidores de alimentos. E é bem equipada para isso. As corujas são um grupo de aves caçadoras que adaptou-se para a caça de presas noturnas, e assim possuem caracteres únicos.
Por exemplo, os grandes olhos das corujas são capazes de captar quantidades minúsculas de luz, enxergando até quando nós já deixamos de ver alguma coisa faz tempo. E enxergam tão bem de dia como de noite, muito longe. Porém, isso tem um preço. Ela não consegue mover os olhos. Assim, desenvolveu enorme flexibilidade no pescoço, girando até 270º e praticamente conseguindo ver o que está acontecendo atrás de si sem mover o corpo.
E ainda mais: as corujas possuem um disco facial de penas no rosto, que na suindara é em forma de coração, agindo como uma “antena parabólica” captando sons e direcionando-os para seus ouvidos, que são postos em alturas diferentes de cada lado da cabeça. Assim, mesmo que não consiga enxergar absolutamente nada, uma coruja consegue ouvir exatamente o lugar onde sua presa está escondida. Então pousa sobre ela com suas grandes garras, que se abrem de modo a atingir a maior área possível, para agarrá-la.
Para não ser ouvida enquanto ataca, as corujas tem asas com forma e penas especiais, que emitem o mínimo possível de som quando ela voa.
A suindara habita todo o mundo, exceto regiões muito frias e desérticas, e talvez seja a ave não-marinha de maior distribuição natural no planeta. E em muitos lugares, infelizmente, ainda é alvo de preconceito. Há quem atire pedras e expulse-as quando as vê. Mas quem age assim é, talvez, por que prefira um rato a passear por sua casa ao invés de apreciar esta ave elegante e bela protegendo-a.
Suindara
Seu nome científico é Tyto alba da ordem dos Strigiformes e da família Tytonidae. A suindara é também conhecida como coruja-de-igreja, pelo hábito de constrir o seu ninho em campanários. É uma ave de rapina noturna, que mais parece um fantasma voador, e cujo piado lúgubre já espalhou terror entre muitas pessoas. Isso fez com que ela fosse caçada impiedosamente. Mas a sua importância para o equilíbrio na natureza foi finalmente reconhecida: ela alimenta-se de roedores, sobretudo os que ameaçam as lavouras.
Além de campanários, a suindara escolhe outras construÇões para fazer seu ninho ou se abrigar. Perto dos pousos mais usados acumulam-se corras formadas de ossos, penas e pêlos que ela ingere junto com o alimento, mas que depois regurgita.
Os filhotes são recobertos por uma plumagem inteiramente branca, têm olhos escuros e, nacara, já é nítido o típico formato de coração.
Tyto alba
FAMÍLIA
Tytonidae
Caracterização
Comprimento de 37cm, envergadura de até 90cm. Estatura delgada e colorido bem claro longas penas brancas manchadas de cinza. É umna ave esbelta, comprida e disco facial em forma de coração, ao contrário de outras corujas que possuem redondo. Os seus olhos desaparecem numa fenda longitudinal de penas. Dedos são cobertos por cerdas. Peso aproximadamente de 1/2 quilo. Visão adaptada à pouca luz.
HABITAT
Prefere nidificar em sótãos de casas velhas, forros e torres de igreja, pombais e grutas; de dia dorme, às vezes em palmeiras. Atrai a atenção em paisagens cultificadas.
DISTRIBUIÇÃO
Ocorre da América do Sul até a Terra do Fogo e em todo Brasil.
HÁBITOS
Geralmente noturnos, prefere presas vivas. Se perturbadas, balançam o corpo lateralmente. Amendrontadas e sem poder fugir, jogam-se de barriga para cima, enfrentando o perigo com as poderosas garras que lançam para frente.
ALIMENTAÇÃO
Come pequenos vertebrados: roedores, marsupiais, morcegos, anfíbios, répteis e pequenas aves.
REPRODUÇÃO
Para se reproduzirem quase todo ano, necessitam de uma farta alimentação. Por ano faz 2 posturas (de 2 a 10 ovos), são ovos compridos, ovais, brancos. O período de incubação é de 30 a 40 dias, realizada predominantemente pela fêmea que é alimentada pelo macho. Consta que os pais cevam os filhotes em duas fases, como fazem vários mamíferos noturnos: (1) do crepúsculo até à meia-noite e (2) à madrugada.
Os filhotes são criados no chão, em um ninho de restos vegetais e bolinhas secasregurgitado. Os filhotes abandonam o ninho com aproximadamente 2 meses.
MANIFESTAÇÕES SONORAS
Grito fortíssimo, "chraich" ("rasga-mortalha"), que emite freqüentemente durante o vôo. Quando se assusta durante o dia ou quando quer amedrontrar , bufa fortemente podendo estalar com o bico. Um roncar, igualzinho ao roncar do homem, emitido no período de acasalamento, entoado em dueto pelo casal, a fêmea responde nos intervalos que o macho intercala; semelhante roncar é proferido amiúde pelos filhotes que se traem assim no ninho. Um sibilar rítmico, emitido no lugar de dormida diária. Desafia uma seqüência de "tic-tic-tic...", durante o vôo à noite.
PRESERVAÇÃO
Está entre as aves mais "úteis" do mundo, no que se refere à economia do homem, pois consomem muitos roedores, principalmente nas proximidades de habitações humanas.
Em lugares abrigados, como cavernas, os restos ósseos das pelotas de suindaras conservam-se por longo tempo; ocorre fossilização dessas pelotas em cavernas, o que nos proporciona o meio de saber que, há milhões de anos, as corujas comeram animais hoje extintos.
Suindara é uma ave noturna comumente conhecida como coruja. Sua vocalização é um ruído, emite um som esquisito e muito forte que se parece muito a um tecido sendo rasgado "raaaaaasssssg", daí que em muitas regiões a conhecem também como &qu
A ECOloja® está iniciando uma coleção de postais chamada Série Mensageiros com as fotos do fotógrafo e biólogo Vinícius Fonseca. Como o primeiro “mensageiro” apresentamos a Suindara, símbolo da sabedoria e que muito pode nos ensinar.
As corujas estão colocadas na ordem dos Strigiformes, rapinantes noturnos que chamam a atenção por causa da cabeça grande, aparentemente maior por causa da plumagem, grandes olhos fixos, posicionados para diante, à maneira do ser humano (ao contrário dos outros pássaros que têm os olhos dos lados da cabeça), ouvidos desenvolvidos que são mais aguçados que os das outras aves e plumagem macia, de penas fofas e soltas.
As Strigiformes estão divididas em duas famílias e aproximadamente 130 espécies. Destas, 18 existem no Brasil. Estão espalhadas pelo mundo todo: há a coruja das neves, branca, que vive no Pólo Norte, e a coruja das Filipinas, que é pescadora. Entre nós, uma das mais populares é a Suindara, também chamada de Coruja das igrejas, pois gosta de nidificar nas torres de igreja ou em casas abandonadas. Mede cerca de 37cm.
É uma ave esbelta, de penas amareladas, cara branca e face (disco fácil) em forma de coração, ao contrário das outras corujas que é redondo. Os olhos também diferem de outras corujas, parecem olhos orientais, duas fendas que desaparecem nas penas.
A Suindara é ativa no crepúsculo e à noite, escondendo-se durante o dia. O vôo caracteriza-se por uma série de vagarosas batidas das longas asas, alternadas com breves períodos parados no ar.
São caçadoras noturnas por excelência, costumam se esconder muito bem durante o dia, valendo-se da camuflagem que lhes proporcionam suas penas mescladas, de vários tons de marrom, cinza, branco e preto, em meio aos galhos e troncos de árvores.
Alimentam-se de pequenos vertebrados e insetos grandes. Devido à preferência por roedores, que chegam a localizar na escuridão total, a Suindara é considerada como um dos controladores das populações de ratos. Para caçar, voa baixo, localiza a presa e lança-se sobre ela prendendo-a com as garras, quebrando-lhe o crânio com o auxílio do bico.
A presa pequena é devorada inteira e, a grande, desmembrada. Os restos são digeridos (ossos, penas, pêlos, etc.), sendo regurgitados sob a forma de pelotas.
A dieta dos filhotes é baseada em ratos.
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