quinta-feira, 29 de março de 2012

Gorila


Um monstro bem tímido



  Com sua altura de aproximadamente 2,10 m. o gorila pode olhar de cima qualquer um de seus inimigos.
  O gorila macho adulto chega a pesar 300 Kg.  Esse enorme animal bate no peito com as mãos em concha, fazendo um barulho semelhante ao de um  tambor.
  Suas poderosas mandíbulas do gorila têm dentes que não ficam a dever nada para os do  leão ou do tigre. Mas o gorila não é agressivo.

O gorila primeiro  ameaça atacar e só depois de acossado ao extremo que ele  realmente ataca.

  O gorila é temido justamente por sua aparência. Por causa de sua enorme força surgiram lendas como a do King Kong.   Mas o gorila é na verdade um animal tímido. Ele evita os seres humanos e está ameaçado de extinção em muitos lugares. Há duas espécies de gorila, todas vivendo na África  equatorial.

  Existe o gorila das planícies e o gorila  da montanha. Eles vivem em bandos de fêmeas e filhotes, liderados pelo macho dominante . Outros bandos, liderados por machos menos dominantes, incluem as fêmeas mais velhas e fracas. Os bandos de gorilas podem penetrar nos territórios uns dos outros sem que haja qualquer disputa.



Características: Prefere vegetais
 Acasalamento sem época determinada
 Período de gestação: 225 dias
 Um filhote de cada vez
 Tempo de vida: até 35 anos.
 Filo: Chordata
 Classe: Mammalia
 Ordem: Primatas
 Família: Pongiade
Subclasse: Theria
Infraclasse: Placentalia

Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Catarrhini
Superfamília: Hominoidea
Família: Hominidae

Sagui


 Que modos!
  Os sagüis são os menores macacos que existem. Vivem nas selvas da América da sul e América Central, onde se alimentam de frutos e insetos. O sagüi comum distingue-se das outras 8 espécies do gênero Callithrix pelo seu corpo frágil e pelos dois tufos de pêlo branco que tem em cada orelha. Vive nas florestas densas da Amazônia. Os grandes bandos de sagüis são rigorosamente organizados de acordo com uma hierarquia, e isso difere curiosamente o hábito de alguns macacos africanos, entre os quais este gesto indica submissão.
  O sagüi, apesar de seu temperamento inconstante, costuma tornar-se um interessante bicho de estimação. Ele detesta o frio. costuma juntar pedaços de pano em sua gaiola e faz um ninho onde possa se abrigar. Na selva, dorme nas árvores durante a noite e passa o dia procurando comida entre os galhos. Trepa em árvores com facilidade, mas nunca pula de uma árvore para outra. Seus piores inimigos são as aves de rapina.

A fêmea geralmente dá à luz gêmeos. quando isso acontece, ela carrega um dos filhotes nas costas e o outro colado a seu
 peito.Família Callitrichidae
Callithrix jacchus - Sagüi-de-tufos-brancos
Callithrix penicillata - Sagüi-de-tufos-pretos
Callithrix kuhlii - Sagüi-de-wied
Callithrix geoffroyi - Sagüi-de-cara-branca
Callithrix flaviceps - Sagüi-da-serra
Callithrix aurita - Sagüi-da-serra-escuro
Callithrix argentata - Sagüi-branco
Callithrix nigriceps - Sagüi-de-cabeça-preta

Callithrix humeralifera - Sagüi-de-santarém
Saguinus fuscicollis - Sagüi-de-cara-suja
Saguinus imperator - Sagüi-imperador
Saguinus labiatus - Sagüi-de-bigode
Saguinus mystax - Sagüi-de-boca-branca
Saguinus oedipus - Sagüi-de-cabeça-branca
Saguinus bicolor - Sagüi-de-coleira
Família Callimiconidae
Callimico goeldi - Sagüi-goeldi

Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithrichidae

Características:
Comprimento: até 30 cm, mais de 35 cm de cauda
Peso: até 240 g
Cauda: não preênsil
Cria: 1 a 3 filhotes, geralmente 2
Período de gestação: 150 dias
Tempo de vida: até 20 anos


Platy


Nome popular: Plati
Nome científico: Xiphophorus maculatus
Família: Pecilideos
Origem: México, Guatemala e Honduras
Alimentação: Dáfnias, larvas de mosquito, vegetais, ração seca 'a base de carne e algas verdes do aquário
PH da água: 7,0 'a 8,0
DH: 4 a 6
Iluminação:  10 horas dia
Temperatura da água: entre 22 a 28º
Tamanho:  4 cm

Descrição: O Plati ,  têm tudo para atrair qualquer criador. São alegres, dóceis e nem um pouco tímidos. Convive muito bem com espécies pacificas como ele, e torna o aquário muito mais colorido. Tem como origem os lagos e lagoas das planícies da costa Atlântica do México, Guatemala e Honduras.A anos vem tendo um melhoramento genético, o que fez com que se obtivesse uma gama infinita de matizes, que além de enfeitar o aquário, proporciona possibilidades de criar-se ainda outras cores. Atinge 10 cm de comprimento em cativeiro quando adulto. Como são peixes pequenos e calmos, pode-se cria-los em aquários não muito grandes ( cerca de 30 litros), comunitários ou não. A água deve ser entre média e dura, com Ph de 7.0 a 7.4, Dh de 4 a 6, temperatura de 23 a 28 graus ( quando procriando o ideal é mantê-la em 27 graus).  Pode-se adicionar uma colher de sal marinho para cada dez litros de água, para um melhor desenvolvimento do peixe. Por ser uma espécie onívora (come de tudo) o plati não é nem um pouco exigente quando a alimentação, pode-se compor sua dieta com dáfnias, larvas de mosquito, vegetais, alimentos secos 'a base de carne e especialmente as algas verdes, que crescem nas laterais do aquário. Devemos oferecer as refeições 2 a 3 vezes ao dia, pois os mesmos gastam muita energia por estarem constantemente em movimento, conseqüentemente exigem mais alimentos.
Reprodução: Reprodução do plati é muito simples e fácil, o macho apos o tradicional namoro se acasala com a fêmea num único e rápido movimento, colocando nela os seus espermatozóides através do gonopódio ( a fertilização é interna). A fêmea irá gerar em seu interior de 10 a 150 filhotes, que vão nascer entre 4 ou 6 semanas depois  e medindo cerca de 7mm. Ai é so esperar para ver as cores que se conseguiu. Os alevinos se desenvolverão mais rápido e sobreviverão mais facilmente se além da temperatura (acima de 22 graus) a água for verde (rica em algas verdes). Os machos e fêmeas do plati também podem cruzar com o peixe espada (parente próximo), pois o namoro de ambos é comum e muito similar, dai gerando híbridos bonitos e férteis. O canibalismo entre esta espécie é muito comum, sendo que os filhotes precisam fugir dos pais para não serem devorados, ao se observar este fato com muita freqüência, devemos colocar uma criadeira ( uma tela estendida no meio do aquário separando os alevinos dos

Leão



Características
O leão, (Panthera Leo), membro da família dos Felídeos, tem o corpo musculoso, longo, com extremidades relativamente curtas e cabeça grande. Em média pesa cerca de 250 kg e medem 2 metros de comprimento mais a cauda e 1 metro de altura. O macho apresenta a cabeça e o pescoço cobertos por uma juba característica. Os machos adultos de leão podem chegar a ser cerca de 50% maiores que as fêmeas. A juba os faz parecer ainda de maior tamanho. O rugido do leão pode ser ouvido a 9 km de distância, costuma ser emitido quando os machos saem em caçada ao anoitecer, quando a caça tem êxito, e ao amanhecer. Os leões vivem em média de 20 a 25 anos.
Se um macho menor se dá conta de que está em desvantagem, a confrontação não costuma terminar em luta. No caso de haver uma briga, a juba ajuda a amortecer os golpes e dentadas do oponente.
Habitat
Ele é tido como o rei das selvas (o leopardo é mais temível e feroz), e vive hoje na região ao sul do Saara, na África, e a noroeste da Índia, na Ásia. Isso foi o que lhe restou, pois vivia na África, Ásia Menor, Sudoeste da Ásia e a Europa, desde a Espanha até a Bulgária.
Embora em muitos países a caça ao leão esteja proibida, a destruição de seu habitat continua sendo uma ameaça grave para a sobrevivência da espécie.
Leão jovem
Os leões jovens são ferozes e atacam o homem sem nenhuma provocação, pois estão acometidos de uma crise de agressividade. Mas são rapidamente capturados por caçadores. Os que não são capturados, logo adquirem hábitos mais calmos quando termina a adolescência.

Fiel até morrer
Aos dois ou três meses de idade, o leão chega a plenitude de sua força. No vigor da juventude é agressivo, ágil e feroz. Dedica-se com crueldade aos prazeres da caça. Mas um dia, é chamado pelo amor. Torna-se melancólico. Rebanhos de antílopes e zebras passam pela sua frente e ele não se perturba. Pode até conviver algum tempo com eles, em boa paz. Nesse momento tudo o que lhe interessa, é encontrar a leoa de seus sonhos... Procura-a em toda parte, até que finalmente a encontra. Passeia em sua frente, exibi-lhe a bela juba recém-crescida, seu orgulho.
Depois que acasalam, nenhuma outra leoa o atrai - é fiel até o fim da vida. Mesmo que sua esposa morra ou seja capturada, o leão não procura outra. A leoa viúva ou separada, fica solitária até morrer.
Leoa
É a leoa quem governa a família (muito corajosa e decidida). Quando várias famílias estão no mesmo local, as leoninas revezam nos cuidados com os filhotes. São elas que caçam para a família, enquanto o leão protege. O leão é o primeiro a comer a presa. A leoa é um belo animal de corpo esbelto, movimentos ágeis e músculos fortes. Seu pelo é curto, marrom, rosado ou bege uniforme. O passo é lento e seguro; o olhar altivo e penetrante. Com sua força, é capaz de quebrar a coluna vertebral de uma zebra e tem todas as qualidades necessárias para ensinar os filhotes a caçar.
Filhote

A gestação dura de 102 a 113 dias. Ao dar à luz, dois ou três filhotes, a leoa procura um matagal. O leão nasce e tem aparência de um gato adulto e, nas primeiras semanas, tudo o que faz é mamar e dormir. Com dois meses, já caminha rapidamente e emite sons semelhantes a miados. Aos seis meses, abandona o leite materno e durante esse tempo o pai é excluído do lar e fica de sentinela nas proximidades. Enquanto a mãe cuida de sua família. Aos oito meses, os leões já acompanham a mãe na caçada, mas ficam só olhando. Após algum tempo, são submetidos a um teste, e pouco a pouco vão dominando a técnica de caçar. Com um ano de vida, os leões tem o tamanho de um cachorro grande. Com dois anos já se protegem do perigo e se sustentam sozinhos. A leoa deixa-o e vai criar nova ninhada.
Caça
Os leões caçam animais grandes, como antílopes, girafas e zebras. A técnica empregada consiste em espreitar primeiro a presa e, quando esta encontra-se a uma distância adequada, persegui-la em grande velocidade para derrubá-la numa carreira na qual podem alcançar os 85 km/h.
Se a vítima percebe a presença do leão e foge, na certa vai escapar, pois apesar da grande velocidade que o leão consegue, ele cansa-se facilmente. Suas armas mais poderosas são as garras e os longos dentes caninos.
Quando uma vítima é abatida, é levada para baixo de uma árvore e devorada, à começar das vísceras. Às vezes, é toda a família que se alimenta de uma só presa, os restos do animal, depois, são devorados por abutres, hienas e o chacal (decompositores).
Quando os leões estão mais velhos, alimentam-se de roedores, répteis, escorpiões, gafanhotos, animais pequenos, débeis ou enfermos. Quando a fome é muita, atacam cachorros, cabras ou galinhas das aldeias, e pode até levá-lo a devorar uma criança ou uma mulher. Mas quando ferido ou importunado, o leão não oferece perigo ao homem.
Curioso
Como a maioria dos felinos, ele também é bastante curioso, e qualquer objeto estranho para ele o amedronta e o afugenta: uma bandeira num mastro, uma roupa no varal ou um espantalho. Se estiver devorando uma presa e for surpreendido bruscamente, chega até a abandonar a presa, para pôr-se em fuga. Não importa o causador da surpresa; pode ser até um pequeno gambá.
Cativeiro
Ainda não está satisfatoriamente explicado por que é que a juba do leão cresce mais quando ele está em cativeiro. Há também outras incógnitas: em liberdade, a leoa dá cria a cada dois anos; mas, quando o casal vive em cativeiro, nascem filhotes todo ano. Além disso, não se sabe explicar para que serve a espécie de unha que o leão tem no final da cauda escondida entre o tufo de pêlos.
Os leões podem ser domados com facilidade e existem casos em que foram criados como animais de estimação, fiéis e dóceis como cachorros.



Traira

Na maioria das vezes estamos pescando e nem se quer sabemos o tipo da vegetação que se encontra ali, pra quê elas estão ali e principalmente se a traíra gosta de viver ali, mas garanto a todos que onde tem vegetação aquática e um "buraco" entre a mesma pra caçar, pode ter certeza que o estouro virá se sua isca jogar ali.                                                      

Vou começar falando um pouco dessa planta que vive boiando por ai nos açudes e lagoas e que costuma ser a toca de muitas traíras GIGANTES que é a Pistia Stratiotes ou comumente chamada de ALFACE D'ÁGUA  ou "SANTA LUZIA".
 
Essa espécie surgiu na América tropical e é caracterizada pelas flores pequenas e folhas verde-claras de textura aveludada em forma de roseta; alguns peixes a utilizam como alimento.

O conjunto de raízes abriga alevinos e outros seres vivos que buscam proteção e alimento. Funciona muito bem como berçário.
é um otimo filtro natural, com suas raízes longas e com finos pelinhos em suas raízes absorvem sujeiras que causam o mau odor na água e também juntam sujeiras maiores em cima de suas folhas. Planta aquática muito rústica e pouco exigente. Muitas vezes torna-se até uma planta daninha, devido à sua rápida multiplicação.
Aprecia o calor e o sol e deve ser cultivada em água livre de cloro e outros produtos químicos. Como é flutuante não necessita substrato algum. Se a água for fertilizada com matéria orgânica se espalha rapidamente. Multiplica-se por separação das mudas que se formam em torno da planta mãe.

É um ótimo berçário para os alevinos de traíras e juvenil que ficam escondidas entre a "Santa Luzia" se alimentando de pequenos insetos, girinos, filhotes de peixes menores até atingir um tamanho desejável e não ser predado tão facilmente até por outras traíras.
Na vegetação flutuante dominada por “santa luzia” (cicuta), a traíra ficará entre suas raízes e próxima à superfície. Uma grande traíra prefere a “santa luzia” por poder se movimentar livremente entre suas raízes e por este tipo de vegetação dar eficiente cobertura contra a luz que vem de cima. Dessa forma, o predador fica na sombra, imóvel e invisível aos peixes que passarem por ela.

Imagine uma traíra na sombra de uma vegetação bem compacta (“Santa Luzia”)!
Ela estará invisível às potenciais vítimas de sua voracidade, em posição perfeita para surpreendê-las. Não existem lugares bons assim para todas as traíras! As menores são preteridas pelas maiores e podem passar alguma dificuldade em caçar, permanecendo com fome. Isto explica porque as maiores quase nunca batem em iscas mortas, apenas uma traíra com fome comeria um lambari morto (algo morto pode conter uma doença, um veneno, dar “dor de barriga”,...; é arriscado!), enquanto se captura até traíras de “barriga cheia” com “iscas artificialmente vivas (quanto mais movimento, menor o risco)”. Como uma grande traíra prefere caçar no limite entre a vegetação “Santa Luzia” e a água livre (ao menos antes de escurecer de vez, aí ela dá uma volta ou se enfia na vegetação), temos mais uma razão para as maiores quase sempre serem pegas com as artificiais.
                                            AGUAPÉ OU "GIGOGA" ( Eichhornia )
É uma planta infestante de sistemas fluviais e lagunares urbanos. É, por isso, considerada uma planta daninha e aparece frequentemente em canais de irrigação, represas, rios e lagoas. Nos rios da Amazônia, é comida por peixes e mamíferos aquáticos herbívoros. Na ausência destes animais, e em corpos de água eutrofizados, reproduz-se com muita facilidade, entupindo-os rapidamente. A sua introdução nos sistemas de água das cidades brasileiras deve-se justamente a sua característica de absorver e acumular poluentes, "filtrando" a água. Porém, quando em abundância, impede a proliferação de algas responsáveis pela oxigenação da água, causando a morte dos organismos aquáticos.
A “braquiára” serve de esconderijo aos pequenos, a própria grande traíra, e seu ninho; e embora seja a “casa " de uma grande traíra, quando sozinha acaba sendo um lugar ruim para pescar por não dar sombra eficaz em seus limites e dificultar a movimentação de um grande peixe, que tende a ficar mais para o fundo, ou em local mais raso e favorável. 

Quando denso, o capim “braquiára” assegura escuridão constante, mas longe de nossas iscas. A “braquiára” será pródiga, pois é o esconderijo dos pequenos como um lambari, desde que a profundidade não seja excessiva, e que esteja cercada por alguma “cicuta” (ou outra vegetação flutuante) compacta. A moita de “aguapé” não é muito boa para traíra por sua sombra não ser tão boa (se não tiver a “santa luzia” ao seu redor), mas, assim como o capim “braquiára” , pode servir de apoio para a estabilização da “santa luzia”, ou para amarrar o barco (é melhor na braquiára).

Se houverem dois locais com muita vegetação, procure ficar onde ela for mais densa, pois será mais escuro embaixo dela. Sempre, quanto mais houver vegetação, menos barrenta será a água (as raízes ou qualquer obstáculo à correnteza servem como decantadores, limpando a água e adicionalmente, a água reduz drasticamente sua velocidade, o quê ajuda a assentar as impurezas). Na foto acima, um montão de capim “braquiára”.
A ninféia-branca é uma planta aquática adaptada às margens de rios calmos ou lagos, em regiões de clima temperado. Suas folhas são grandes, emersas, semi-flutuantes, cordiformes, coriáceas, brilhantes, de coloração verde-escura na página superior e avermelhada na inferior. Elas são sustentadas por longos pecíolos que ligam-se ao rizoma, carnoso e horizontal, enterrado no fundo do lago. As flores solitárias surgem em longos pedúnculos, são brancas com muitos estames de anteras amarelas. São hermafroditas e podem se autopolinizar, assim como podem ser polinizadas por insetos. O fruto formado é do tipo aquênio, com sementes que se dispersam pela água. 

É uma planta belíssima para adornar espelhos d'água, principalmente em regiões de clima temperado e subtropical, onde outras ninféias mais populares podem não se adaptar muito bem. Durante o inverno, a ninféia-branca perde suas folhas e entra em dormência, auxiliando na iluminação do lago. Na primavera sua folhagem rebrota e ela pode fornecer sombra e abrigo para os animais aquáticos durante os períodos mais quentes. Adapta-se a ambientes bastante poluídos, auxiliando na recuperação ecológica do lago. A ninféia tolera baixas temperaturas e aprecia o clima ameno. 
A “taboa” não é lugar de traíras grandes , pois não dá boa sombra. Só para ver se ficou claro, não importa o tipo de vegetação (ou outra cobertura qualquer, inclusive troncos, outras vegetações...)! Ela serve apenas de abrigo contra a luz que denunciaria qualquer movimento da predadora.

Suas raízes devem permitir seu livre movimento, considerando também a profundidade do local (tem de haver um pequeno espaço livre sob suas raízes). Se esta vegetação for ou estiver compacta em seu l imite com a água, dará boa sombra e será um bom lugar para a traíra atacar. Observe que a traíra quer se esconder entre as raízes e o fundo, portanto, ela sempre estará bem no cantinho entre as raízes e o fundo. Por isso, é importante avaliar o comprimento das raízes das plantas e a profundidade onde se encontra esta planta!
A traíra tem a sua própria leitura das águas, ou melhor, antes de tentar comer sua presa, ela avalia a chance de “se dar mal” e evita gastar energia à toa, ainda espantando outras vítimas potenciais! Portanto, não é a toa que a traíra é o predador que mais e melhor avalia sua chance de sucesso em um ataque, um ataque mal sucedido pode estragar o “pesqueiro da traíra”.
Quem está acostumado a pescar em um mesmo local certamente observará que a situação (o exato local, o trabalho da isca, a forma do ataque, e horário) em que a traíra ataca é repetitiva. Tanto é assim que observei que existem basicamente alguns momentos e formas de uma traíra atacar:


Preparação: a traíra atenta para a possibilidade de “se dar bem” com um ataque em
determinada direção (onde sua isca passa repetidamente), se vira para este lado e nada bem devagarzinho para a beirada da vegetação onde nossa isca passou, mas pára aí. Ela se limita à espreita sem sair da sombra que a oculta. Na cabeça do predador, a isca passando repetidamente no mesmo lugar parecerá com um cardume, e ela não desconfia que seja apenas uma única isca. Não é comum pegar a traíra no primeiro lançamento “perfeito” (lançamento que passou onde nós planejamos, embaixo da vegetação e bem na cara da traíra), pois ela sempre observa e se prepara para depois atacar (exceto na escuridão, quando o momento pode não acontecer).


Posicionamento: a traíra sai de onde está (escondida, oculta, “paradona” à espreita...) em trajetória quase perpendicular à trajetória da isca, alcançando sua “zona cega” e preparando-se para a aproximação.

Observação: a zona cega de um lambari (e de outros peixes) é atrás e abaixo deste (por causa da posição de seus olhos). Este momento se resume na traíra ir para esta zona cega. Normalmente, ela não irá tentar atacar uma presa se ela passar a mais de 1 metro, a não ser na escuridão absoluta, quando esta “janela de ação” pode se alargar para uns 2 ou mais metros.


Aproximação: furtiva, lentamente a traíra se aproxima de sua presa tentando não ser vista (mantendo-se na zona cega).


Bote: a traíra desfere um ataque rápido, e morde arrancando um pedaço da vítima, se esta não couber inteira em sua boca. Notável o uso constante da sucção neste momento, sugando a vítima para dentro da boca.
Simplesmente dando um bote, se sua presa passar “na cara”, a tal distância que a aproximação seja dispensável. Este ataque ocorre quando a presa se aproxima demais, pois neste caso a traíra prefere iniciar o ataque antes que seja percebida e sua presa inicie uma fuga. 

Neste caso, o ataque pode ser desferido por qualquer lado, embora exista uma clara propensão a atacar a cabeça, pois será pouco útil uma tentativa de fuga da presa. O encastoamento pode interferir, causando uma má ferrada por fora da boca ou no “lábio” do peixe (a traíra se sacode e foge, o mesmo que ocorre com as pequenas). Como esta forma de ataque ocorre mais durante o dia, temos mais uma razão para pescar a noite ou ao crepúsculo. 

O macete é evitar colocar a isca tão perto assim da traíra, comece jogando um pouco mais longe (permitindo a traíra se preparar para atacar) e vá progressivamente lançando cada vez mais próximo da traíra até obter uma ação.


Por baixo: Aproximação junto ao fundo, geralmente por usar a sombra inclinada da vegetação, e o bote em direção ascendente (ligeiramente por trás). Geralmente ocorre no lado sombreado (sombra dentro d‟água) da vegetação. Ocorre mais durante o dia (podendo ocorrer sob luar, ou em lugares meio-profundos), aliás, esta forma de atacar se explica pela sombra inclinada da vegetação (dentro d‟água, no lado da moita oposto ao Sol ou Lua), que a traíra aproveita para evitar revelar sua presença prematuramente ao bote (de dia, a traíra tenta se camuflar para poder se aproximar). Este ataque permite ao predador uma perfeita visão da silhueta da presa, com o céu como fundo, mesmo que haja grande diferença de profundidade entre presa e predador (muitos peixes predadores usam este ataque pelas mesmas razões).
Por ferrar apenas na garatéia ventral, pode deixar a traíra escapar (convém usar um alicate de contenção para retirar o peixe d‟água).


Posicionando-se por trás. “FASE DA APROXIMAÇÃO”: dirigindo-se para trás de sua presa a uma distância suficiente para não ser percebida neste nado lento (buscando ficar na zona cega de sua presa) e o “BOTE”: quando a traíra nada na sua velocidade máxima, e abocanha (sugando) sua presa. Pode ocorrer durante o dia quando à distância para o bote é pouco menor que a distância em que a isca passa, e quando a isca passa em profundidade considerada ótima (uns 40 a 60 cm, na cara do peixe!), e é o ataque que mais ocorre na escuridão (na escuridão, a traíra tenta fazer com que seu ataque seja rápido, antes que a vítima se vire e olhe para trás). É a melhor forma de ataque para uma dupla ferrada (quando a traíra engole a isca), e a isca ideal para este ataque é uma “shallow runner” (isca alongada de meia-água) por ser o tipo de isca mais facilmente engolida no ataque por trás.
A traíra tem excepcional visão, inclusive noturna, e embora seu cérebro seja diminuto, ela possui uma incrível habilidade para perceber movimentos, supostamente 40 vezes superior à habilidade humana (de outros predadores, dentro e fora d‟água, também). 

Se a isca se mexe, a traíra a entende como viva e apetitosa e “mete o dente” nela (a traíra não é seletiva em seu cardápio, basta estar vivo, isto é, se mexer, e parecer caber em sua bocarra. Em sua dieta habitual, figura em primeiro lugar os peixes menores, inclusive traíras com metade do comprimento de seu corpo passam em sua boca. Em segundo lugar, rãs e insetos grandes e depois, se a fome bater, peixes que não passam em sua boca...).

Pode parecer que um lambari não se mexa quando colocado no anzol, mas sua boca abre e fecha para respirar, assim como suas guelras... mesmo que estas não sejam chamativas. Como as iscas artificiais possuem movimento exuberante, barulho (“rattlin”) e cor, não é por acaso que as traíras as adoram.

O refugo é quando a traíra, bem como outros peixes, reconhecem a isca e dão meia volta pouco antes de “bocarem” a isca! Quando um peixe ataca uma isca artificial e se dá mal, ele memoriza a situação e a evita, mas como ele é “burro”, podemos enganá-lo facilmente, trocando apenas a cor da isca (isto, quando ele não ataca a mesmíssima isca...). Passados alguns dias ou semanas, ele esquece do ocorrido, e se esse estímulo não for constante, volta a atacar a mesma isca.

“Rattling”, encastoamento, distorcedor, cor exuberante e ação excessivamente errática podem ajudar o peixe a “reconhecer” a isca. Uma isca que simule um bagre ou uma traíra será abordada com mais cuidado, sendo mais fácil acontecer um refugo!


Como a traíra é um predador solitário, “ territorialista ” , e “canibal”, não é comum encontrarmos duas delas grandes, juntas, e como ela prefere caçar nos limites entre ao amanhecer e ao escurecer (ao menos antes de escurecer de vez, aí ela dá uma volta ou se enfia na vegetação). 

Podemos imaginar porque as maiores geralmente são pegas com as artificiais, embora nada impeça que a isca viva funcione com qualquer tamanho de traíra. Mesmo assim, não se esqueça de que uma isca artificial parece ainda mais viva e chamativa.

Em suma rapaziada: A Hoplias pode ser maluca por qualquer coisa que se mexa na flor d'agua, mas garanto que depois de um tempo ela começa a analisar a isca e acaba sumindo do nada e seu troféu, quem sabe, suma aquele dia, e tudo por causa da tua 
AÇÃO: observar se a traíra está pulando nas beiradas ou entre os capins e aguapés por está indo atrás de presas como: Pererecas e Lambaris.
TEMPERATURA: Tanto ambiente como o da água pois, como todos nós sabemos, traíra gosta mesmo é de dia quente e água quente e fim de papo!
TEMPO: Observar se com a chuva que acabara de cair, não sujou a água ou se deixou turva por demais que a coitada malemá enxerga a isca a um palmo diante dela.
LUA: No caso da pescaria semi-noturnas ou noturnas, pois com a lua cheia dá pra se enxergar a isca sendo trabalhadas por nós e evitar lançar em enrosco ou não conseguir visualizar um bote rápido.

LOCAL DA PESCARIA: Esse é um dos principais itens, pois conhecendo o lugar, você tem mais chance de pinxar traíras grandes pelo fato de não ficar perdendo tempo com lugares poucos promissores e que aquela isca sua não estará fazendo efeito algum... tipo uma perereca artificial em um local limpo e sem estruturas por exemplo.

Observar também o horário no relógio pois, isso também influencia e bastante. Aqui no sítio é bem isso que acontece na pescaria das hoplias aqui no sertão do mato:

De 02:00 a 04:00 hs: Parece que todos estão dormindo, sendo esta hora marcada por nevoeiro e frio (nevoeiro sempre prenuncia má pescaria, pois o local estará iluminado difusamente se houver qualquer cidade próxima). Além disso, mesma situação que ocorre entre 20 e 22h se repete, quando estarão novamente de barriga cheia, ou estão enfiadas na vegetação e fora de alcance; mas..., se as condições forem boas (especialmente, falta de nebulosidade e escuridão) pode tentar que pode dar boa! Convém salientar que o nevoeiro é que marca o início deste momento! De forma que o horário indicado é apenas uma forma didática de explicar como os momentos se sucedem.
Entre 04:00 e 07:00 hs: (ou melhor, entre uma hora do nascer do sol e uma hora após), aos primeiros raios de sol, novamente os mosquitos, os lambaris (e as traíras) se agitam, embora menos, caso esteja frio. Ao fim da noite e amanhecer, o mesmo que ocorre ao entardecer se repete. Basicamente, este horário só não é produtivo se estiver muito frio, mas como o frio é regra neste horário (dependendo da época do ano)... Quem pesca no anzol pode ter bom proveito neste horário, pois uma traíra que iria “dormir” de barriga vazia poderá entrar. Novamente, a traíra não quer estragar seu “pesqueiro”; de forma que este momento pode ser mais produtivo com anzol que com artificiais.
Entre 07:00 e 10:00 hs: Um dos melhores momentos pra se pescar a ditacuja, pois elas estão começando de aquecer e a correr atrás de presas forrajeiras. 
Entre 11:00 e 15:00 hs: Qualquer peixe não gosta de muita luz, mas isso não impede ações das traíras neste horário. Talvez, o pior deste horário seja a falta de expectativa de conseguir alimento por parte da traíra, que permanece na toca, a não ser que esteja protegendo o ninho. Nascentes d’água (água limpa e fresca), e locais sombreados não muito rasos (mesmo sem vegetação) ou rasos com vegetação, com a água limpa e parada são seus locais de descanso nestas horas. Locais de águas rasantes sem vegetação podem dar bons “ frutinhos" (geralmente “peixinho de aquário”, embora possa entrar uma grande também) se a água estiver limpa e parada. Como a traíra é “territorialista”, existe uma “pressão populacional” fazendo as menores traíras buscarem locais alternativos de descanso. Durante as horas de luz, as traíras menores e que tenham sido mal sucedidas em se alimentar durante a noite (geralmente as menores) podem atacar iscas, as artificiais em especial; mas os “refugos” são mais frequentes, devido à visibilidade do pescador e do “encastoamento” . Nestas horas de luz , a traíra não sairá de onde está, e por isso, quem tem de andar é você. Assim um barco não será tão interessante, por espantá-las. Se for possível remar sem fazer muito barulho, use o barco para pescar em locais inacessíveis da margem. Pode ser usado um motor elétrico, próprio para pesca, mas o resultado não será superior ao do remo, se bem usado.
Em suma rapaziada: Estes dados eu obtive durante meus 15 anos de pesca aqui no sítio pescando na mesma lagoa. MAS OBSERVAÇÃO É TUDO!

Piranha

  Quando os boiadeiros das Américas do Sul e Central vão atravessar certos rios com seu gado, precisam sacrificar um boi para salvar os outros. Eles ferem ligeiramente o animal e o colocam no rio um pouco abaixo do lugar onde o resto do gado vai atravessar. O cheiro do sangue atrai um grande número de peixes pequenos e vorazes: as piranhas. A água parece ferver e fica vermelha. Depois de alguns minutos tudo o que resta do boi é seu esqueleto completamente liso. enquanto isso, o resto do gado passa em segurança.   Embora muito feroz, a piranha não parece, à primeira vista, um peixe perigoso. É pequena, azulada, com um corpo fino, do tamanho da mão de uma homem. A boca também é pequena, mas provida de dentes triangulares, afiados como navalha.
Estes, juntamente com a mandíbula que se projeta para a frente, permitem que a piranha arranque grandes pedaços de carne da presa a cada dentada. a piranha nunca vive sozinha. Sempre há milhares delas esperando uma vítima que, quando atacada, desaparece em pouquíssimo tempo. Mas mesmo com todo o seu apetite, é difícil pescar uma piranha, pois ela corta facilmente qualquer linha, mesmo de aço fino.

Filo: Chordata
Superclasse: Pisces
Classe: Osteichthyes
Ordem: Cypriniformes
Família: Characidae

Características:
Comprimento: 20 cm
Corpo chato
A segunda nadadeira dorsal é
pequena e mole
Boca não protrátil
4 espécies

Cobra do milho


O nome desta cobra vem do sítio onde costuma ser encontrada:,celeiros de milho, e também do padrão de apresenta na barriga, que se assemelha a uma espiga de milho. Os roedores são atraídos pelas sementes e estas cobras concentram-se junto dos celeiros para os caçar. Funcionam como um exterminador natural de ratos que devastam as colheitas dos agricultores.

O habitat da Cobra do Milho vai desde os Estados Unidos da América, até ao México e ilhas. Vivem em zonas de aspecto abandonado: campos de mato alto, edifícios pouco utilizados em quintas, mas também podem ser encontradas em clareiras de florestas e árvores. Habitam zonas a diversas altitudes, desde o nível do mar, até quase 2 mil metros de altitude.

Em regiões mais frias, estas cobras hibernam durante o Inverno. Em zonas mais temperadas, diminuem a actividade, mas saem da toca nos dias mais quentes e solarengos.

A Cobra do Milho foi uma das primeiras cobras a ser mantida como animal de estimação e permanece ainda hoje bastante popular, muito devido à sua docilidade, padrões atractivos e facilidade de manutenção.
Temperamento [ editar ]

São cobras mansas, relutantes em atacar. A Cobra do Milho é um réptil solitário, não sendo por isso recomendável albergar dois exemplares no mesmo terrário.

Curiosas, são verdadeiras mestres em fugir do terrário: conseguem passar por buracos muito pequenos e até mesmo abrir o tampo do terrário, empurrando-o. Os donos inexperientes perdem mais cobras desta espécie devido a fugas do que mortes por doença. Certifique-se de que o terrário é à prova de fuga.
Descrição [ editar ]

O recorde para a Cobra do Milho mais longa é de 180 cm, embora estes animais meçam em média em cativeiro 120 cm.
Variações de Cor [ editar ]

Cor

Normal, ou selvagem – Maioritariamente laranjas com linhas pretas que envolvem manchas mais escuras que percorrem todo o corpo da cobra. Existem dois tipos de variações regionais de cor em estado selvagem: Okatee e Miami.
Okeetee– As cobras com esta coloração encontram-se sobretudo na Carolina do Sul. Têm uma intensa cor laranja com manchas vermelhas rodeadas por uma linha preta grossa.
Miami – Apresentam manchas vermelhas, sobre um fundo mais pálido, acizentado.
Amelanística – Sem capacidade de reproduzir o pigmento preto, estas cobras apresentam o mesmo padrão que o tipo selvagem e na mesma as cores vermelhas e laranjas. É uma das variações mais antigas. Uma cobra albina vermelha foi capturada em 1953 na Carolina do Norte e deixou descendentes em 1959.
Aneurística – Ao contrário da amelanística, são as cores vermelha e laranja que são ausentes. É uma espécie de Cobra do Milho a preto e branco: o fundo é cinzento e as manchas são pretas. Os exemplares adultos desenvolvem marcas amarelas na cabeça (Tipo A). Existe um outro tipo, o Tipo B, em que isso não se verifica.
Hipomelanísticas – Com uma reduzida capacidade de produção de melanina, as cobras têm laranjas e vermelhos mais vivos e pretos reduzidos. A primeira cobra com esta coloração foi encontrada em 1984.

Padrões

Para além de várias cores, a Cobra do Milho apresenta também vários padrões que podem ser combinados com muitas das variações de cor descritas acima.

Motley – As manchas surgem fundidas de forma irregular.
Striped – Em vez de manchas, a cobra apresenta riscas que cobram todo o corpo.

Combinações

Ao cruzar cobras com variações de cor diferentes obtém-se exemplares com um determinada mutação.

Snow – (Amelanística e Aneurística A) Estas cobras são predominantemente brancas com manchas rosa pálido. Quando atingem a maturidade geralmente desenvolvem marcas amarelas na cabeça.
Blizzard - (Amelanística e Aneurística B) São cobras completamente brancas, onde o padrão é quase imperceptível.
Ghost – (Hipomelanísticas e Aneurística A) – São cobras onde o vermelho e o laranja foi substituído por cinzentos, castanhos sob um fundo mais pálido.
Terrário [ editar ]

É recomendado que um terrário de um espécime adulto tenha 75 cm de comprimento, 30 cm de largura e 30 cm de altura, mas o ideal seria ter pelo menos 100 cm de comprimento, 50 cm de largura e 50 cm de altura, o que permite à cobra mais espaço para se exercitar. Em pequenos deve-se usar um faunário com substrato de papel de cozinha ou jornal, para prevenir situações de stress para o animal.
Aquecimento [ editar ]

Para conseguir a temperatura desejada no terrário, entre 24º a 28º graus, é geralmente usado um tapete de aquecimento, ligado a um termostato. Pode-se também usar lâmpadas de aquecimento como as de cerâmica ou mesmo uma lâmpada normal, embora esta tenha mais possibilidade de fundir. Não deixe a lâmpada dentro do terrário sem a protecção devida para a cobra. O contacto entre a lâmpada e o animal pode causar queimaduras.
Dieta [ editar ]

Recomenda-se para a alimentação das cobras bebés um pinkie a cada cinco dias. No que respeita às cobras adultas deve-se apenas alimentar uma vez por semana.

Existem dois tipos de alimentos para as cobras: ratos congelados ou vivos. É recomendada a aquisição de uma cobra que aceite alimento congelado, uma vez que o alimento vivo não só difícil de arranjar, como pode ser prejudicial para a sua cobra se, por exemplo, um rato a atacar. Para além disso, o rato congelado pode-se manter em stock dentro do congelador e evitar problemas como a falta de alimento para as cobras.

Se a cobra rejeitar a comida poderá ser devido a muda da pele, não tente alimentar a cobra durante uns dias. Veja se a cobra apresenta os olhos enevoados (azulados); caso isso aconteça deixe-a mudar primeiro a pele e depois tentar novamente alimentá-la.
Muda de Pele [ editar ]

As cobras mudam de pele cada  mês ou dois meses. Se a cobra se encontrar ferida fisicamente irá fazer o ciclo de muda de pele mais rápido para reparar os "danos". É fácil notar quando a cobra começa a mudar a pele, uma vez que esta escurece e os olhos tornam-se enevoados e azulados.

Após a cor dos olhos voltar ao normal, entre três a cinco dias, a cobra irá fazer a muda de pele. Se a cobra for mantida num terrário com boas condições, com pedras ou troncos onde ela se possa roçar para retirar a antiga pele, então o animal não irá ter dificuldades em fazer a muda.

Neste período é recomendado o aumento da humidade do terrário, o que pode ser feito polvilhando-o com água. O objectivo é ficar com a humidade a 75%, o que facilita a muda da pele a cobra. Caso o animal não faça a muda por inteiro e fique com pedaços agarrados, pode-se mergulhar a cobra em água morna, entre os 24 e os 28º C.